Fun fact about me: vai ano, vem ano e uma das minhas resoluções de new year é pensar na estética que desejo seguir para o novo ano que se inicia. Gosto (e preciso) fazer esse alinhamento entre corpo-alma-meio. Começo fazendo uma limpeza no guarda-roupa, tirando tudo o que não foi usado no ano anterior - e que, portanto, não faz sentido manter estocado. Nesse mood editorial, a categoria beleza também entra em pauta: quais produtos de skincare quero manter/tirar, quais itens de make ainda fazem sentido no meu dia-a-dia e qual cor e corte de cabelo representam melhor a Gabriela de 2023. É um total exercício de auto-conhecimento, de tudo o que absorvo na internet e nas redes sociais enquanto tendências e uma confirmação de que acredito muito em mudanças, experimentações e constância: trio que deve ser muito bem orquestrado para garantir outro trio: segurança, harmonia e descobertas.
A frase clichê "quem me conhece sabe" se faz super necessária para dizer que passei por anos descolorindo e tingindo o meu cabelo a fim de me reencontrar fisicamente depois de dois anos em isolamento durante a pandemia. Mas reconheço que esse desencontro comigo mesma se intensificou 10000x no último ano - quando me tornei mãe. Essa chavinha que vira na cabeça de toda mulher que entra para a maternidade é extremamente potente e faz uma revolução em nossas vidas. Bem, o primeiro ataque dessa manifestação é sempre em direção ao meu cabelo. Existe ferramenta de mudança mais instantânea do que ir ao cabeleireiro e escolher um look novo? Eu sinceramente amo essa sensação, esse friozinho na barriga sentada na cadeira do salão de beleza.
Fiz uma boa lista de prós e contras para decidir se continuaria loira ou se mudaria para a cor mais próxima ao natural do meu cabelo - que é um tom de loiro acinzentado mega difícil de conseguir artificialmente (bem frustrante). A quantidade de $ para retocar as luzes e a quantidade de idas ao salão para tal pesaram demais na minha decisão, além de eu amar uma estética mais bold & chic, tipo Aubrey Plaza em The White Lotus. Pois bem, decisão tomada e garantida: voltei a ser morena e feliz! Confesso que ainda não é o tom que eu mais amo, escolhi um 6.1 e talvez queira um pouco mais achocolatado... Estou sentindo - mas amando muito.
Love,
G.
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